A importância da gerência de riscos observada nos negócios de um país cada vez mais em expansão: a China.
Nos 10 primeiros meses de 2006, reguladores da China descobriram 776 crimes bancários, incluindo 205 casos envolvendo mais de 1 milhão de ienes (cerca de 125 mil dólares). Fraudes e outras irregularidades em bancos chineses atingiram 95,9 bilhões de dólares em 2005, um aumento de 31% em comparação a 2004, de acordo com a Comissão de Regulamentação Bancária Chinesa.
Em meados do ano passado, foi amplamente divulgada uma auditoria do governo apontou crimes financeiros e irregularidades contábeis totalizando 6,45 bilhões de dólares no Banco Agrícola da China, o segundo maior banco do país em ativos.
Com perdas tão grandes, não é de se espantar que os bancos chineses estejam investindo pesado em tecnologia de gestão de risco. Em 2006, o banco estatal da China implantou um sistema de monitoramento em tempo real para reduzir fraudes.
A adoção de tecnologia para gestão de risco e controle de fraude é só um item da pauta da indústria bancária chinesa. Os bancos estão centralizando operações, aprimorando a emissão de relatórios financeiros, automatizando processos manuais, melhorando o serviço ao cliente e desenvolvendo novos produtos para competir em um mercado em expansão.
Como suas contrapartidas nos Estados Unidos, muitos bancos estão sentindo a pressão das novas regulamentações. A indústria bancária chinesa cresce em escala e velocidade sem precedentes e TI encontra-se no centro de toda esta atividade.
“A escala é tremenda”, afirma Elias Baltassis, diretor do escritório em Paris da empresa de consultoria Opera Solutions, sediada em Nova York, nos Estados Unidos. Além disso, os bancos chineses têm de atualizar todos os sistemas de uma tacada só porque estão defasados em todas as áreas. “É um problema que os Estados Unidos nunca tiveram”, observa Baltassis.
Os bancos chineses estão comprando novos sistemas de TI para plataformas bancárias core e operações de gestão de risco e muitas outras áreas e sistemas de infra-estrutura física como caixas eletrônicos, diz Chris Ip, sócio McKinsey, que comanda a prática de TI na Grande China para a empresa de consultoria em gestão sediada em Nova York.
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Fonte: computerworld.
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Um comentário:
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