Esses dois temas são frutos de muita discussão, não apenas pela sua importância na formação de valores, mas, sobretudo pela maneira como eles se relacionam. Em outras palavras, busca-se entendem até que ponto eles se confrontam ou se complementam?
O que apresentamos abaixo são trechos do artigo publicado por Rodrigo Campos no seu blog, que faz uma visão atual do cenário, abre caminhos a observações diversas e favorece para que análises sejam feitas de forma objetivas e esclarecedoras. Muito interessante.
" ...Atuo no mercado da tecnologia da informação (TI). TI tem como principal produto “conhecimento que gera tecnologia”. Bill Gates e Steve Jobs, fundadores da Microsoft e Apple, respectivamente, são expoentes mundiais da TI. Suas empresas dispensam maiores apresentações, basta dizer que são marcas mundiais e que o faturamento delas é maior que a riqueza de países.
O que Bill e Steve têm em comum? Além da fortuna, da vocação empreendedora e da notoriedade mundial, nenhum deles completou sua formação acadêmica superior. Alguém duvida da competência deles? Os resultados desses profissionais não dão margem a esse tipo de dúvida. Eles são competentes!(...)
Por outro lado, ao longo da carreira, já analisei centenas de currículos e fiz uns sem-número de entrevistas. Confesso que tenho apreço por essa tarefa dado meu interesse por formar equipes, encontrar talentos e entender meus pares.(...)
“Ter” um título ou determinada certificação, tornou-se mais importante que “ser” aquilo que o título ou certificado confere. Conheci gerentes que não sabiam gerenciar. Analistas que não sabiam analisar. Administradores que não sabiam administrar, entre outros exemplos que optei por não citar. (...)
Criou-se uma indústria paralela em torno da formação. Ganham com isso as instituições oportunistas que formam e oferecem ao mercado cada vez mais profissionais menos preparados. Perdem os profissionais que investem e não obtém o conhecimento pretendido. Perdem as instituições sérias. Perdem as empresas que compram conhecimento que não existe.
Minha posição sobre “Ter” ou “Ser”? Digo que é melhor que o profissional procure o equilíbrio entre as duas coisas. É tão importante que ele obtenha títulos e certificações, quanto é necessário que ele seja aquilo que disser que é.
Complemento agora esta reflexão relatando um frase também atribuída a Nietzsche, citada em um dos comentários que já recebi sobre este tema, que traduz e sintetiza tudo aquilo que tentei dizer com este texto: “Torna-te aquilo que és!”..."
Para ver o artigo completo acesse o blog do Rodrigo Campos.
Um comentário:
Davi,
Não pude responder a sua mensagem no orkut porque você não permite que quem não seja seu amigo escreva recados para você.
acessei o seu blog hoje e acho interessante a sua proposta. O que notei é que temos abordagens diferentes, você é mais focado na gestão de projetos e eu abordo a excelência da gestão e insiro a gestão de projetos nesse contexto maior.
Ficamos assim, temos total liberdade para criar posts que façam um breve comentário sobre algum post que cada um gostou e disponibilizar o link do post (não o do site). Por exemplo, se você quiser indicar o meu post sobre "Empreendedorismo, inovação e projetos", você cita no seu blog o link http://marcelao.wordpress.com/2008/03/28/empreendedorismo-inovacao-e-projetos/ . Para você ter acesso ao endereço completo, é só clicar no link que o Browser vai abrir apenas com o post e você saberá a URL.
No meu caso, eu gostei do post sobre "Aprenda a dizer não" e vou indicar o link http://gerenciapratica.blogspot.com/2008/04/aprendendo-dizer-no.html no meu blog, OK?
Inclusive, eu já criei o post indicando o seu blog.
Um abraço.
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